quinta-feira, 17 de junho de 2010

Acústico Brognoli misturou com competência a música erudita e a eletrônica

Alberto Heller, Jeferson Dela Roca e Daniel Kuhnen

O espetáculo que estava sendo esperado com curiosidade surpreendeu o público. Gregos e troianos saíram realizados com o que viram. Um espetáculo leve que fez os ritmos se fundirem e a platéia aplaudir de pé. 
A soprano Rute Gleber com a fervorosa apresentação da música Quem sabe, de Carlos Gomes, finalizou a participação no espetáculo aos gritos de BRAVO!!! E comemorou por fazer parte desta evolução musical em Santa Catarina, “quando aceitei o convite não imaginava a grandiosidade do espetáculo. Foi uma noite gloriosa. Ainda bem que estou viva para participar desta evolução musical”. 
Não menos empolgado estava o empresário Marcelo Brognoli, que só lamentava a ausência do pai Thales Brognoli que não compareceu ao evento depois de uma leve indisposição que teve a tarde. “Foi dele a idéia da música erudita, mas tenho certeza que ele não esperava nada parecido. Eu achei um barato esta mistura”, falava empolgado no backstage. “Foi o mais emocionante pelo ineditismo”, completava Anaía Brognoli, diretora de marketing da Brognoli e uma das coordenadoras do evento. 
Violoncelos, bateria, violinos, guitarras elétricas e piano na mais completa harmonia. Mas o momento mais esperado da 6ª edição do Acústico Brognoli era a intervenção do DJ Daniel Kuhnen na música erudita. Quando subiu ao palco para tocar com a Camerata Florianópolis e com o pianista Alberto Heller o público foi ao delírio. Na interpretação do Trenzinho Caipira, de Villa Lobos, a sutileza da batida eletrônica deu o charme e fez da pick up um instrumento quase de música erudita. Mas o ápice foi mesmo quando todos juntos tocaram Gui Borato. “Foi a primeira vez que uma Camerata e um pianista tocaram uma música de um compositor brasileiro de música eletrônica. Uma pena o Gui Borato não estar aqui para ver isto, ele já está na Europa”, explicava Daniel Kuhnen, que embarca hoje para o exterior para encontrar Gui Borato, onde vão ficar em turnê por 54 dias e vão fazer 23 apresentações.
A empolgação contagiou até os músicos conhecidos pela discrição. O pianista Alberto Heller e o maestro Jeferson Della Rocca adoraram o resultado musical. “Sabíamos que iria ficar bom, mas não sabíamos o quando”, falavam eles. 
No comando deste grande concerto musical estava a produtora executiva Eveline Orth, da Orth Produções; os produtores musicais Ernani Lobo e Jerônimo (Jeco) Thompson, guitarrista e compositor da banda John Bala Jones. O espetáculo, que trouxe uma grande inovação musical, foi uma iniciativa da Brognoli Negócios Imobiliários, adaptada ao seu mundo.


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